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O que é dor neuropática?

A dor neuropática é classificada como aquela que resulta em uma doença ou lesão no sistema somatossensitivo. 

Assim, ela pressupõe algum tipo de lesão neural podendo ser classificada no sistema nervoso central ou como periférica. 

Por isso, hoje separamos um conteúdo para que você conheça ainda mais sobre esse tipo de dor, assim como quais são os seus sintomas e tratamentos. 

Afinal, é de grande importância identificar os primeiros sinais assim como entender se você está no grupo de risco para que se inicie o tratamento o mais rápido possível.

Continue a leitura desse artigo e entenda mais sobre esse assunto.

Dor neuropática: entenda quais são as principais causas

A herpes-zoster, por exemplo, é uma das principais  causas da dor neuropática, sendo muito comum ser classificada como uma dor superficial. 

A neuropática diabética também, ela é identificada de bota e luva, ou seja, o paciente apresenta dores nas mãos e nos pés.

Outras principais causas, podemos citar:

  • A hanseníase do tipo 1 ou 2;
  • Câncer;
  • Síndrome do túnel do carpo;
  • HIV;
  • Neuralgia do nervo craniano trigêmeo;
  • Lombalgia (com componente neuropático);
  • Neuralgia do nervo glossofaríngeo;
  • Dor central. 

Os estudos relacionados às dores neuropáticas são poucos em relação a outros tipos de dores. No entanto, se estima que no Brasil a prevalência seja:

  • dor crônica: 28 a 41%
  • dor neuropática: 6,9 a 10%

Fatores de risco da dor neuropática

Vale ressaltar que os fatores de riscos citados neste conteúdo são elencados de acordo com estudos brasileiros a respeito da dor neuropática. 

Portanto, dentre o grupo de risco se destacam as mulheres de idade mais avançada e com baixo nível de escolaridade.

Além disso, os estudos não afirmam ou abordam os motivos pelos quais foram elencados esses fatores como os principais de risco.

Como é feito o diagnóstico da dor neuropática?

Primeiramente, é muito comum que o  médico antes dos exames,  analise o seu histórico de dores. 

Nessa etapa é analisada a frequência, intensidade dos sintomas para que se inicie a etapa de exames físicos.

Os testes diagnósticos localizam as lesões de formas específicas, no entanto eles não conseguem identificar a dor do paciente. 

Por isso, o diagnóstico coloca alguns sintomas e sinais importantes para a identificação.

Descritores de dor

Os pacientes que têm dores neuropáticas podem identificar as suas dores com os termos mais comum a seguir: 

  • Agulhada e alfinetada;
  • Frio doloroso;
  • Queimação;
  • Choque elétrico;
  • Formigamento.

Entenda que apesar de serem comuns esses sintomas na dor neuropática, eles não são exclusivos dela. 

Por isso, o responsável por analisar o quadro deve ser um médico. Além disso, quanto melhor a descrição de dor pelo paciente, melhor será o resultado do diagnóstico.

Plausibilidade neurológica na distribuição de sintomas

Esse termo está ligado às dores que os pacientes se queixam, elas devem ser compatíveis com o nervo lesionado. No entanto, o médico é responsável por identificar essa compatibilidade. 

O mesmo vale para os nervos periféricos, como nas mãos e suas regiões.

Testes especiais 

O seu médico pode realizar ou solicitar alguns testes especiais de acordo com as especificações do seu quadro. Dentre eles podemos citar:

  • Testes autonômicos;
  • Biopsia da pele;
  • Eletroneuromiografia;
  • Neuroimagem funcional;
  • Termografia.
Todo tipo de dor limita sua rotina, não seja refém de nenhum tipo de dor!

Tratamento e medicamentos para dor neuropática

Os fármacos são divididos em linhas de tratamento, sendo os analgésicos simples para todos os pacientes. Podendo ser eles, dipirona, paracetamol e outros.

No caso de anti-inflamatórios, é importante evidenciar que o uso não pode ser feito por pacientes que tenham as suas dores puramente neuropáticas.

A seguir, conheça os fármacos de tratamento elencados em linhas:

Primeira linha

  • Antidepressivos: duais e tricíclicos;
  • Gabapentinoides: pregabalina e gabapentina;

Segunda linha

  • Opióides

Vale ressaltar que para passar por esse tipo de medicação é importante passar pela primeira. Em casos que a primeira linha não responde, se passa para a segunda.

Terceira linha

Envolvem medicamentos como cetamina, anticonvulsivantes, alfa-2, agon, sulfato de Mg Lidocaína e outros.

A escolha é feita pelo médico de acordo com as dores e características do quadro do paciente.

Conclusão

A dor neuropática é um transtorno de lesão ou doença neurológica que precisa de um tratamento precoce para garantir qualidade de vida ao paciente. 

Por isso, é necessário reconhecer os sinais e sintomas dessa doença. 

O tratamento adequado consegue reduzir o sofrimento causado pelos sintomas e o risco de lesões permanentes que interfiram excessivamente tanto na sensibilidade quanto na motricidade do indivíduo afetado. 

Precisa de ajuda no tratamento da dor? Conte com a minha ajuda e a da minha equipe. 

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Dr.Luis Sombra - CRM/CE 13.266 - TEOT 15.049 - RQE 7.650 - Ortopedia e Traumatologia, Cirurgia da Coluna

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