Conforme já foi mencionado, a escoliose pode ter diferentes origens, mesmo que seu aspecto físico seja bem parecido em todos os seus tipos.
Além de seus prognósticos distintos, em termos de evolução, cada um dos seus subtipos de comporta de uma maneira. Veja!
Escoliose congênita (com origem no nascimento): 10% dos casos dessa deformidade têm origem no dia que a criança nasce, quando é possível notar a má formação ou divisão das vértebras;
Escoliose neuromuscular: decorrente de sequelas de doenças neurológicas como a paralisia cerebral e a poliomielite;
Escoliose idiopática: o tipo mais conhecido de escoliose não possui causa conhecida, por isso, cada pessoa apresenta peculiaridades e índices de evolução diferentes;
Escoliose pós-traumática: oriunda de doenças do tecido conjuntivo, como também das anomalias cromossômicas;
Escoliose Degenerativa do adulto: o avanço da idade é o principal fator responsável pelo desgaste dos discos da coluna e suas articulações.
Escoliose idiopática: O tipo mais comum de escoliose é o idiopático, em média 80% dos pacientes fazem parte desse grupo.
Muito se especula sobre as causas da escoliose idiopática, porém, nenhuma das especulações chegou a um resultado conclusivo.
Para melhor entendimento, é necessário fazer a divisão em 4 grupos etários:
- Infantil: de 0 a 3 anos de idade;
- Juvenil: dos 3 aos 9 anos;
- Adolescente: dos 10 aos 18 anos;
- Adulto: depois dos 18 anos.
Vale ressaltar que algumas pessoas têm maior suscetibilidade a essa deformidade na coluna, por exemplo, na puberdade, como o crescimento do corpo é mais rápido, o risco da curva é acentuado.
Outro índice relevante é que a escoliose tem maior prevalência entre as meninas do que nos meninos da mesma faixa etária.
Até que a curva tenha progredido o suficiente a ponto de tornar-se visível, esse tipo de desvio na coluna pode não ter sintomas, o que dificulta o seu diagnóstico.